“Tudo o que acontece no universo tem uma
razão de ser; um objetivo. Nós como seres humanos, temos uma só lição
na vida: seguir em frente e ter a certeza de que apesar de as vezes
estar no escuro, o sol vai voltar a brilhar” Irmã Dulce
Gente,
é com muita alegria que hoje venho falar um pouquinho sobre a Irmã
Dulce, a próxima Santa brasileira. Isso mesmo, o Brasil terá a primeira
mulher nascida aqui canonizada como Santa, no dia 13 de outubro de
2019, e levará o nome de Santa Dulce dos Pobres.
No
dia 26 de maio de 1914, nascia na cidade de Salvador, a pequena Maria
Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, que desde pequena demonstrava grande
compaixão pelos pobres. Com apenas 13 anos, começou a abrigar moradores
de rua e doentes; também nesta época começou a desejar uma vida
religiosa.
Em 1933, após
terminar a faculdade de professora, Irmã Dulce entrou na Congregação das
Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Em 1935, Dulce se
dedicava a acolher os necessitados e passou a assistir os moradores de
uma comunidade extremamente pobre. Em 1939, Dulce fez algo que marcaria a
sua vida, ela invadiu 5 casas desocupadas para que pudesse alojar nelas
os mendigos que havia recolhido das ruas. Embora tenha sido expulsa das
casas, Dulce nunca desistiu e continuou a procurar um lugar. Após 10
longos anos, recebeu o consentimento para ocupar o galinheiro do
convento, no qual deu origem ao Hospital Santo Antônio.
Em
1980, recebeu de São João Paulo II um terço como presente e foi
encorajada a continuar a sua missão. Após 8 anos, foi indicada ao Nobel
da Paz. Na segunda visita de São João Paulo II ao Brasil, em 1991, ele
foi até o leito de Irmã Dulce na qual já se encontrava internada no
Hospital Santo Antônio e recebeu das mãos de São João Paulo II a benção e
a extrema-unção. Irmã Dulce veio a falecer no dia 13 de março de 1992,
com 77 anos, no Hospital Santo Antônio.
Em
2010 foi reconhecido, pela Igreja Católica, o primeiro milagre pela
intercessão de Irmã Dulce, sendo ela beatificada pelo então Papa Bento
XVI, dando início ao processo de canonização.
O
anjo bom da Bahia, como também é conhecida Irmã Dulce, além de ser um
exemplo de santidade territorialmente muito próxima de nós, é um exemplo
de santidade próximo dos nossos tempos, afinal de contas, Irmã Dulce
viveu grande parte da sua vida no século passado, mas faz apenas 27 anos
que ela morreu.
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