segunda-feira, 1 de julho de 2019

O anjo bom da Bahia

 
“Tudo o que acontece no universo tem uma razão de ser; um objetivo. Nós como seres humanos, temos uma só lição na vida: seguir em frente e ter a certeza de que apesar de as vezes estar no escuro, o sol vai voltar a brilhar” Irmã Dulce

Gente, é com muita alegria que hoje venho falar um pouquinho sobre a Irmã Dulce, a próxima Santa brasileira. Isso mesmo, o Brasil terá a primeira mulher nascida aqui canonizada como Santa, no dia 13 de outubro de 2019,  e levará o nome de Santa Dulce dos Pobres.

No dia 26 de maio de 1914, nascia na cidade de Salvador, a pequena Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, que desde pequena demonstrava grande compaixão pelos pobres. Com apenas 13 anos, começou a abrigar moradores de rua e doentes; também nesta época começou a desejar uma vida religiosa.

Em 1933, após terminar a faculdade de professora, Irmã Dulce entrou na Congregação das Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Em 1935, Dulce se dedicava a acolher os necessitados e passou a assistir os moradores de uma comunidade extremamente pobre. Em 1939, Dulce fez algo que marcaria a sua vida, ela invadiu 5 casas desocupadas para que pudesse alojar nelas os mendigos que havia recolhido das ruas. Embora tenha sido expulsa das casas, Dulce nunca desistiu e continuou a procurar um lugar. Após 10 longos anos, recebeu o consentimento para ocupar o galinheiro do convento, no qual deu origem ao Hospital Santo Antônio.

Em 1980, recebeu de São João Paulo II um terço como presente e foi encorajada a continuar a sua missão. Após 8 anos, foi indicada ao Nobel da Paz. Na segunda visita de São João Paulo II ao Brasil, em 1991, ele foi até o leito de Irmã Dulce na qual já se encontrava internada no Hospital Santo Antônio e recebeu das mãos de São João Paulo II a benção e a extrema-unção. Irmã Dulce veio a falecer no dia 13 de março de 1992, com 77 anos, no Hospital Santo Antônio.

Em 2010 foi reconhecido, pela Igreja Católica, o primeiro milagre pela intercessão de Irmã Dulce, sendo ela beatificada pelo então Papa Bento XVI, dando início ao processo de canonização.

O anjo bom da Bahia, como também é conhecida Irmã Dulce, além de ser um exemplo de santidade territorialmente muito próxima de nós, é um exemplo de santidade próximo dos nossos tempos, afinal de contas, Irmã Dulce viveu grande parte da sua vida no século passado, mas faz apenas 27 anos que ela morreu.

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